“Autobiografia” ou “autoficção”: as possibilidades de representação do eu no universo fílmico contemporâneo
Resumo
O presente artigo parte de discussões e análises feitas acerca dos conceitos de ficção, autobiografia, pacto autobiográfico, estratégias ficcionalizantes, extimidade, autoficção, entre outros apresentados por Philippe Lejeune e Paula Sibilia e que serão utilizados – como aportes teóricos – para fomentar as discussões sobre o filme Intocáveis (2011), escrito e realizado por Olivier Nakache e Éric Toledano, baseado em fatos reais da vida de Philippe Pozzo Di Borgo – executivo e autor do livro O último Suspiro - com o objetivo de investigar as possibilidades de representação do eu na literatura e no cinema, no que se refere à imagem – num duplo sentido - relatada pela palavra ou pela própria imagem. A intimidade estritamente relacionada à palavra, à imagem, ao registro, à memória, numa junção entre ficção e realidade. Portanto, seria a ficção mais importante que a realidade, ou a realidade mais importante que a ficção, ou as duas se complementam? Na atualidade, procura-se atestar a veracidade dos fatos, tudo deve ser provado e afirmado como verdadeiro, mesmo que assim não o seja. Se a experiência vivida não for narrada, pouca ou nenhuma relevância tem.
Link para programação: http://evidosol.textolivre.org/papers/2016/pub/programacao/39
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ISSN 2317-0239 (Eletrônico)