Veneno administrado ou a ironia a serviço da objetividade jornalística
Resumo
A ironia é uma das provas de que "todo texto pode tudo significar", como diz Rimbaud. Para o texto jornalístico, que tem como norma a objetividade, lidar com a ironia é tentar manipular um veneno dentro de limites em que ele tenha utilidade terapêutica e não exploda as regras do gênero.
Texto completo:
PDFReferências
ALMANSI, Guido. L'affaire mystérieuse de l'abominable tongue-in-cheek. Tradução de Luiz Morando. Poétique, Paris, n.36, p. 413-426, nov. 1978.
DUARTE, Lélia Parreira. Ironia e (des)mistificação. Revista de Estudos Portugueses e Africanos, Campinas, v.15, n.25-41, jan./jun., 1990.
FREITAS, Jânio. Explicação de laboratório. Folha de São Paulo, São Paulo, 1 jul. 1992. Primeiro caderno, p. 2.
FREITAS, Jânio. O clima não muda. Folha de São Paulo, São Paulo, 10 jul. 1992.
JABOR, Arnaldo. Personagem usado foi de 'estadista sereno'. Folha de São Paulo, São Paulo, 1 jul. 1992.
LAGE, Nilson. Linguagem jornalística. São Paulo: Editora Ática, 1985.
MANN, Thomas. Gladius Dei. In: ______. Os famintos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, [s.d.]. p. 51-67.
SANTIAGO, Silviano. O narrador pós-moderno. In: ______. Nas malhas da letra. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
Apontamentos
- Não há apontamentos.