As ruínas e a solidão

Fábio José Santos de Oliveira

Resumo


Tivemos por objetivo geral analisar o livro Tempo espanhol (do poeta Murilo Mendes) a partir da leitura de “Toledo”, um dos seus textos mais característicos. Como um dos elementos de destaque em nossa análise é a noção enciclopédica do próprio poeta, passamos ainda pela leitura de “O enterro do conde de Orgaz” (1586-1588, do pintor El Greco), tela referida no poema. Mesmo menos imagético do que os primeiros livros, Tempo espanhol se iguala a eles no que se refere a discussões metafísicas, por meio das quais Murilo Mendes põe em evidência a finitude do homem e seus embates com temas como a passagem do tempo, a morte e a solidão. Assim, as ruínas de Toledo, cidade-tema da poesia em análise, se tornam imagem dessa finitude do homem.

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.22.1.106-122

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.