Morte e amor: a construção do humano na lírica grega arcaica

Magda Guadalupe dos Santos, Jacyntho Lins Brandão

Resumo


Os séculos VIII e VII a. C. assistem a uma mudança profunda na cultura grega — vale dizer, na cultura ocidental — a qual vai conformar o que de mais peculiar criou o gênio helênico nos campos das artes, do saber e da política. Em princípio, novas circunstâncias históricas condicionam mudanças econômicas que acarretam modificações sociais capazes de influir poderosamente na própria concepção que o homem faz de si mesmo, do outro e do mundo.

Palavras-chave


literatura grega; poesia; lírica

Texto completo:

PDF

Referências


ADRADOS, F. R. El mundo de la poesia lírica griega antigua. Madrid: Alianza, 1981.

ARCHILOQUE. Fragments. Paris: Belles Lettres, 1958.

BALME, M. Lyric Poetry, in Greek and Latin Literature: a comparative study. Edited by John Higginbotham. London: Methuen, 1960.

BATAILLE, Georges. O erotismo, o proibido e a transgressão. Lisboa: Moraes, 1982.

BOISACQ, E. Dictionnaire étymologique de la langue grecque. Heidelberg: C. Winter, 1950.

COUSIN, Almeida (Org.) Odes de Anacreonte e suas traduções. Trad. Almeida Cousin. Rio de Janeiro: Achiamé, 1983.

CROISET, A. e M. Histoire de la littérature grecque. Paris: Ernest Thorin, 1890. Tomo 2.

DUFOUR, M. Traité élémentaire des synonymes grecs. Paris: A. Colin, 1910.

FINLEY, M. I. A economia antiga. Porto: Afrontamento, 1980.

FINLEY, M. I. Esclavitud antigua e ideologia moderna. Barcelona: Ed. Crítica, 1982.

FREUD, Sigmund. O tema dos três escrínios. In: ______. O caso Schreber. Artigos sobre técnica e outros trabalhos. Edição Standart Brasileira das Obras Psicológicas Completas de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969. v. XII.

HESIODO, Teogonia: a origem dos deuses. Trad. J. Torrano. São Paulo: Massao-Ohno, 1981.

HESÍODO. Os trabalhos e os dias. V. 156 ss.

HOMERO. Ilíada, XIX, 420-424.

HOMERO. Odisseia, I, 1.

JAEGER, W. Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1978.

MOURA NEVES, Maria H. de. Antologia de poetas gregos de Homero a Píndaro. Trad. Daisi Malhadas e Maria H. de M. Neves. Araraquara: FFCLAr-UNESP, 1976.

NIETZSCHE, F. La cultura de los griegos. Madrid: Aguilar, 1955.

NIETZSCHE, F. La nascita della tragedia. Milano: Adelphi, 1972.

PEREIRA, M. H. R. Hélade: Antologia de Cultura Grega. Trad. M. H. R. Pereira. Coimbra: Universidade de Coimbra, 1982.

PLATÃO. Banquete, 178 e.

RICHEPIN, J. Mitologia clássica. México: Union Tipográfica Editorial Hispanoamericana, 1957. Tomo 2.

ROMAGNOLLI, E. I poeti lirici. Bologna: N. Zanichelli, 1942. v. II.

SALLES, C. Nos submundos da Antigüidade. São Paulo: Brasiliense, 1982.

SCHADEWALDT, W. La actualidad de la antigua Grécia (título do original: Hellas und Hesperian). Barcelona: Alfa, 1981.

SOUZA, José Cavalcante de. A polis como quadro institucional da cultura grega. In: JAGUARIBE, Hélio (Org.). A democracia grega. Brasília: UnB, 1982.

VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 1977.

XENOFONTE. O banquete, II, 8-11; VII, 1; IX, 2-7.




DOI: http://dx.doi.org/10.17851/0104-2785.4.0.117-161

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Ensaios de Literatura e Filologia
ISSN 0104-2785 (impressa)

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.