Cuando matan las manos del padre: Licurgo y la furia asesina

Maria Cecília Colombani

Resumo


Resumo: O projeto do presente ensaio consiste em indagar as consequências da mania assassina quando Dioniso exerce sua ação sobre homens e mulheres, indistintamente. Até o momento, a presença feminina no palco do horror fica atestada em múltiplos espaços do mito; a figura masculina, ao contrário, se mostra menos ostentosa. O episódio que vamos analisar se situa, precisamente, no enclave masculino como tópos da fúria assassina. Licurgo, rei dos edônios, na Trácia, foi quem proibiu as cerimônias em honra do deus, pelo qual foi castigado. É aqui o local onde Dioniso encontra seu primeiro adversário e ser seu adversário significa sempre o mesmo: não o reconhecer de algum modo, ignorar seu estatuto divino e, portanto, negar ou proibir suas cerimônias, o que desata a fúria do deus. Seu estrangeirismo é a estranheza ontológica de quem rompe a cada instante a tranquila certeza do Mesmo. Daí seu rosto Outro. Daí seu salto carregado de estranha loucura.

Palavras-chave: Mania assassina; horror; filicídio; estranheza; Outridade.


Palavras-chave


Mania assassina; horror; filicídio; estranheza;

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Referências


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1983-3636.9.1.235-249

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