A transparência do concreto: a linguagem imagística de Iracema

André Cabral de Almeida Cardoso

Resumo


Este artigo parte da análise de um trecho do romance Lucíola, deJosé de Alencar, para chegar a uma discussão mais ampla dos símiles empregadospor Alencar em seus romances indianistas e, mais especificamente, em Iracema.A passagem de Lucíola analisada oferece uma das chaves para compreendera linguagem imagística usada por Alencar nos romances indianistas: a buscade uma linguagem transparente, calcada em imagens e associada ao primitivoe à natureza. Este trabalho procura demonstrar que a busca por esse tipo delinguagem faz parte de uma longa tradição sentimental que tem sua origemna Europa do século XVIII e que ainda influencia a obra de Alencar.Convenções sentimentais ligadas à sensibilidade e à empatia estariam portrás dos símiles criados por Alencar em Iracema, que seriam um exemplo deseu desejo de criar uma linguagem expressiva que apagaria a intermediaçãoda linguagem verbal.

Palavras-chave


Transparência; Imagens; Literatura sentimental.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.21.2.65-83

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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