Historicização do romantismo e romance contemporâneo no Brasil

Pedro Dolabela Chagas

Resumo


Resgate da crítica literária que, nos anos 1980, historicizou os pressupostos românticos ainda dominantes na literatura, na crítica literária e na historiografia literária brasileira. São comentados os trabalhos de Luiz Costa Lima, Flora Süssekind, Maria Helena Rouanet, Haroldo de Campos e João Adolfo Hansen. Dois sentidos diferentes do termo “romantismo” são evocados: 1) como época histórica da cultura; 2) como o momento de cristalização de paradigmas estéticos e conceituais de longa duração. Operando através destas definições, toma-se aquela crítica como referência para a investigação da recente emergência, no Brasil, de uma produção romanesca que não mais se encaixa perfeitamente nos grandes termos de orientação da episteme romântica. Ela serve de referência também para uma narrativa da emergência de um campo literário autônomo no Brasil, assim como para uma descrição inicial do romance não-mais-romântico, em que são consideradas as suas condições atuais de escritura, divulgação e leitura.

Palavras-chave


Crítica literária brasileira; História da literatura brasileira; Romance brasileiro contemporâneo

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.22.1.185-203

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2013 Pedro Dolabela Chagas

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

License

Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.