Visualidades e visibilidades: literatura e cinema em João Gilberto Noll, Caio Fernando Abreu e Luiz Ruffato

Barbara Cristina Marques

Resumo


A relação da literatura com o cinema dá-se por vários modos. Comumente, os estudos que refletem esse intercâmbio entre os dois registros buscam avaliar os processos de adaptação de obras literárias para o cinema. De outro lado, é preciso refletir sobre as muitas maneiras de entrada e de interseção do cinema no texto literário. Ao observar a prosa de ficção brasileira contemporânea, percebe-se o quanto o cinema plasmou na literatura um tipo de comportamento visual, exigindo do leitor outros modos de acesso ao texto. É possível reconhecer, nesse sentido, uma espécie de qualidade cinemática em muitas obras que revelam um universo ficcional absolutamente mediado por objetos culturais propagadores da imagem. A partir dessa orientação, discute-se tal diálogo em três romances: Bandoleiros (1985), de João Gilberto Noll, Onde andará Dulce Veiga? Um romance B (1990), de Caio Fernando Abreu, e eles eram muitos cavalos (2001), de Luiz Ruffato.    


Palavras-chave


literatura. cinema. João Gilberto Noll. Caio Fernando Abreu. Luiz Ruffato.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.24.1.107-123

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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