Ficções cosmopolitas: comunidades globais imaginadas na literatura brasileira do início do século XXI

Anderson Luís Nunes da Mata

Resumo


Os espaços geográficos pelos quais circula parte significativa dos personagens da ficção brasileira de princípios do século XXI são urbanos e internacionais. A publicação da coletânea de contos Granta em português – Os melhores jovens escritores brasileiros demonstra haver na escrita dos novos autores brasileiros a consolidação de um cosmopolitismo que, ainda quando visto a partir do que Silviano Santiago denomina o “perde-ganha da vida cosmopolita”, isto é, das tensões com as histórias locais, celebra a ideia de uma “cidadania mundial”. Essa ideia, por vezes desconsidera a quem se nega o direito a essa cidadania, ancorada agora mais na possibilidade de se percorrer e consumir espaços internacionais, que no humanismo cosmopolita socrático-kantiano. Se a nação é uma comunidade imaginada, como aponta Benedict Anderson, a      comunidade global presente nas narrativas escritas por jovens escritores brasileiros também é uma forma de imaginar pertencimentos.     



Palavras-chave


cosmopolitismo; localismo; literatura brasileira contemporânea; contos

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.24.1.125-138

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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