As relações entre a prosódia e a compreensão do enredo no espetáculo Hypólita, uma História de Amor
Resumo
O presente artigo pretende discutir a relação entre o conceito de prosódia como é definido por Crystal (1969) e a Teoria dos atos de fala de Austin e Searle, além de considerar conceitos desenvolvidos no âmbito da filosofia e das teorias da linguagem como “atitude”, “intenção de fala” e a noção de persuasão para a contribuição ao entendimento do enredo de um espetáculo teatral. A discussão partirá da observação da cena inicial do espetáculo Hypólita, uma história de amor da Yepocá Cia de Teatro de Belo Horizonte-MG, que ocorre entre duas personagens que utilizam uma linguagem inventada e completamente desconhecida do público e mesmo das atrizes que a executam: o gramelô. Se tentará mostrar que tal linguagem carrega possivelmente sua significação e intenções de fala nos aspectos prosódicos utilizados na encenação das falas, que são modificadas aleatoriamente, mas não necessariamente, em cada apresentação da peça, o que não compromete a compreensão das ações entre as atrizes e de todo o espetáculo.
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PDFReferências
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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2317-4242.5.0.270-284
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ISSN 2317-4242 (eletrônica)
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