Prefácios e posfácios na primeira tradução e última retradução para o italiano de Lo cunto de li cunti de Giambattista Basile

Andréia Guerini, Rozalir Burigo Coan

Resumo


Se as traduções mantêm vivos os “originais”, as retraduções os colocam em contínuo movimento literário, abrindo espaço para algumas reflexões, com destaque para a posição do tradutor em relação à obra que irá traduzir. Neste artigo buscamos analisar alguns paratextos, mais especificamente os prefácios e posfácios, que orientaram a primeira tradução para o italiano do dialeto napolitano de Lo cunto de li cunti, de Giambattista Basile, realizada por Benedetto Croce, em 1925, e a sua última retradução, de Carolina Stromboli, em 2013, a fim de verificar o que norteou os dois projetos tradutórios e ver em que medida eles se diferenciam.

While translations keep “original” texts alive retranslations provide them with unbroken literary flowing – opening up spaces for further reflections and putting the translator’s position vis-à-vis the work to be translated in the spotlight. Within this article we aimed at analysing some paratexts – more specifically fore and afterwords – which have guided the first translation of the Neapolitan dialect present in Giambattista Basile’s Lo cunto de li cunti into Italian, carried out by Benedetto Croce in 1925, and the last retranslation promoted by Carolina Stromboli, in 2013, as to verify how the translation projects’ foundation has been established and in which sense they differ from one another.


Palavras-chave


literatura italiana; Basile; Lo cunto de li cunti; tradução; retradução; paratexto; Italian Literature; translation; retranslation; paratexts

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2238-3824.20.1.5-16

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