Os lugares e o nome (A configuração do espaço sertanejo no Romantismo)

Eduardo Vieira Martins

Resumo


O objetivo desse artigo é analisar o significado que a palavra “sertão” assume em alguns textos produzidos no século XIX – em especial no romance O sertanejo, de José de Alencar. Partindo do pressuposto de o sertão ser, além de uma região geográfica, um espaço ficcional constituído pelas diversas narrativas que foram forjando suas imagens ao longo do tempo, procuro determinar como dicionaristas, viajantes e romancistas compreenderam esse termo e caracterizaram esse espaço em seus textos.

This paper aims to analyze the meaning of the word “sertão” (usually translated as “the backland”) in some texts written in the nineteenth-century — specially in “O sertanejo”, a novel by José de Alencar. Beginning with the theory that the “sertão” is an imaginary place in literature created over time by various narratives, I have tried to identify how some lexicographers, travellers and novelists understood this word and depicted this space in theirs works.


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2359-0076.18.22.115-132

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Direitos autorais 1998 Eduardo Vieira Martins

Revista do Centro de Estudos Portugueses
ISSN 1676-515X (impressa) / ISSN 2359-0076 (eletrônica)

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