Diálogos possíveis: uma leitura benjaminiana de A Corte do Norte, de Agustina Bessa-Luís

Isadora Almeida Rodrigues

Resumo


A escrita de Agustina Bessa-Luís tem um forte tom filosófico. Por meio de sua ficção, a escritora, conhecida por seus aforismos e digressões, foi capaz de construir um pensamento próprio, que dialoga, implícita e explicitamente, com grandes nomes do pensamento moderno. Neste artigo, privilegiar-se-á a relação estabelecida pela autora com o pensamento de Walter Benjamin, mais especificamente suas ideias sobre o discurso histórico, no romance A Corte do Norte, visto que, nesta obra, o tom filosófico da escrita de Agustina fica ainda mais evidente, e a questão do discurso histórico é de suma importância para a construção da narração.

Agustina Bessa-Luís’ writing has a strong philosophical take. The writer, famous for her aphorisms and digressions, was capable of building her own, and quite unique, way of thinking, which dialogs, implicitly and explicitly, with great names of Modern Thought. The aim of this essay is to privilege the relation established by Agustina with Walter Benjamin’s propositions on an alternative way of studying and discussing History in her novel A Corte do Norte, in which the author’s philosophical take on literature becomes even more evident, and the matter of History is crucial for the way narration is constructed


Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2359-0076.31.46.71-83

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2011 Isadora Almeida Rodrigues

Revista do Centro de Estudos Portugueses
ISSN 1676-515X (impressa) / ISSN 2359-0076 (eletrônica)

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional

.