Racismo e violência verbal: a construção textual e sociocognitiva da #SomosTodosMacacos / Racism and verbal violence: the text and socio-cognitive construction of the #SomosTodosMacacos

Rafahel Jean Parintins Lima, Edwiges Maria Morato

Abstract


Resumo: Este texto tem como objetivo discutir a violência verbal e o racismo a partir da análise da mobilização textual de frames de racismo na #SomosTodosMacacos em corpus de textos constituído na pesquisa de doutorado de Parintins Lima (2019). O corpus compõe-se de artigos de opinião publicados em jornais, revistas e portais de notícia do Brasil, produzidos em reação à #SomosTodosMacacos, publicada pelo jogador de futebol brasileiro Neymar Junior, no dia 27 de abril de 2014, nas redes sociais, depois que seu companheiro de equipe Daniel Alves sofreu um ato racista na Espanha. A metodologia consistiu na descrição, na identificação e no levantamento de frames de racismo emergentes no corpus, identificando os mais produtivos e observando seu papel na construção do sentido da #SomosTodosMacacos. O principal resultado do presente estudo é o de que a interpretação da #SomosTodosMacacos como racista ancora-se tanto em conhecimentos estabilizados e mobilizados textualmente na forma de frames, por exemplo, quanto em sentidos mobilizados ou construídos na tessitura textual desenvolvida nos artigos de opinião do corpus, principalmente pela associação do enunciado “Somos todos macacos” à representação do negro como macaco, enraizada sócio-historicamente no evolucionismo europeu. Conclui-se que a interpretação da #SomosTodosMacacos como racista pode pautar-se por uma construção textual e sociocognitiva do frame de racismo, salientando o caráter violento da hashtag analisada.

Palavras-chave: racismo; violência verbal; texto; cognição; hashtag.

Abstract: This text aims to discuss verbal violence and racism by means of the analysis of racist frames deployed in #SomosTodosMacacos considering a corpus of texts constituted during the doctoral research by Parintins Lima (2019). The corpus was composed of opinion articles published in newspapers, magazines and news portals in Brazil, produced in reaction to the #SomosTodosMacacos published by Brazilian soccer player Neymar Junior, on April 27th, 2014 on social networks after his teammate Daniel Alves suffered a racist act in Spain. The methodology consisted of the description, identification and quantification of racism frames emerging in the corpus, identifying the most productive ones and observing their role in the meaning construction of #SomosTodosMacacos. The main result of the present study is that the interpretation of #SomosTodosMacacos as racist is anchored in stabilized and textually mobilized framed knowledge. The other result is that the hashtag’s interpretation is also anchored in social meanings mobilized or constructed in the opinion articles mainly by the association of the statement “We are all monkeys” to the representation of black people as monkeys which is rooted socio-historically in European evolutionism. The conclusion is that the interpretation of #SomosTodosMacacos as racist can be based on textual and socio-cognitive constructions of racist frames, pointing out the hashtag’s violent character.

Keywords: racism; verbal violence; text; cognition; hashtag.


Keywords


racismo; violência verbal; texto; cognição; hashtag; racism; verbal violence; text; cognition; hashtag.

References


ARENDT, H. On Violence. San Diego: Harcourt Brace & Company, 1969.

AUGER, N.; MOÏSE, C. Violence verbale, malentendu ou mésentente. In: COLLOQUE DU DEPARTEMENT DE FRANÇAIS, 1., 2004, Sousse. Actes [...]. Sousse: Département de Français; Faculté des Lettres; Université de Sousse, 2004. p. 293-302. Disponível em: https://hal.archives-ouvertes.fr/hal-00965954. Acesso em: 11 fev. 2020.

BELCHIOR, D. Contra o racismo, nada de bananas, nada de macacos, por favor! CartaCapital, São Paulo, 28 abr. 2014. Disponível em: http://negrobelchior.cartacapital.com.br/contra-o-racismo-nada-de-bananas-por-favor/. Acesso em: 2 jan. 2020.

BENTES, A. C.; FERRARI, N. L. “E agora o assunto é trabalho”: organização da experiência social, categorização e produção de sentidos no programa Manos e Minas. Diadorim: Revista de Estudos Linguísticos e Literário, Rio de Janeiro, v. 10, p. 75-93, 2011. DOI: 10.35520/diadorim.2011.v10n0a3936. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/334660390_E_agora_o_assunto_e_trabalho_organizacao_da_experiencia_social_categorizacao_e_producao_de_sentidos_no_programa_manos_e_minas. Acesso em: 11 fev. 2020.

BETHENCOURT, F. Racismos: das cruzadas ao século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

BOURDIEU, P. Outline of a Theory of Practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1977. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511812507

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 1989.

BOURDIEU, P. La Domination Masculine. Paris: Seuil, 1998.

BRADLEY, J. The Ape Insult: A Short History of a Racist Idea. The Conversation, Boston, 30 mai. 2013. Disponível em: http://theconversation.com/the-ape-insult-a-short-historyof-a-racist-idea-14808. Acesso em: 20 jul. 2019.

BRAGA, L. M. da S.; SANTOS, F. C. Descasque e veja: a campanha #somostodosmacacos e o racismo. Anagrama, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 1-14, 2016. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/anagrama/article/view/108976. Acesso em: 11 fev. 2020.

BRANDALISE, C. Racismo não. ISTOÉ, São Paulo, 3 mai. 2014. Disponível em: https://istoe.com.br/360837_RACISMO+NAO/. Acesso em: 2 jan. 2020.

CALDERÓN, R. U. Violence and Social Exclusion in Urban Contexts in Central America. In: SALAHUB, J. E.; GOTTSBACHER, M.; BOER, J. de (org.). Social Theories of Urban Violence in the Global South: Toward Safe and Inclusive Cities. New York: Routledge, 2018. p. 99-120. DOI: https://doi.org/10.4324/9781351254724-7

CAMPOS, D. Somos todos macacos? Zero Hora, Porto Alegre, 30 abr. 2014. Disponível em: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2014/04/30/artigo-somos-todos-macacos/. Acesso em: 2 jan. 2020.

CERQUEIRA, D. et al. Atlas da Violência 2018. Rio de Janeiro: IPEA/FBSP, 2018. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/9/atlas-2018. Acesso em: 2 jan. 2020.

CHAUÍ, M. Sobre a violência. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

CORRADI, C. Violence, identité et pouvoir: pour une sociologie de la violence dans le contexte de la modernité. Socio-logos, Paris, v. 4, p. 1-11, 2009. Disponível em: https://journals.openedition.org/socio-logos/2296. Acesso em: 11 fev. 2020.

COSTA, S. Dois Atlânticos: teoria social, anti-racismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006.

DE COCK, B.; PIZARRO PEDRAZA, A. From Expressing Solidarity to Mocking on Twitter: Pragmatic Functions of Hashtags Starting with #jesuis Across Languages. Language in Society, Cambridge, v. 47, n. 2, p. 197-217, 2018. DOI: https://doi.org/10.1017/S0047404518000052. Disponível em: https://www.cambridge.org/core/journals/language-in-society/article/from-expressing-solidarity-to-mocking-on-twitter-pragmatic-functions-of-hashtags-starting-with-jesuis-across-languages/35A5F5AA82A4489B754F40F1F6140ABE. Acesso em: 11 fev. 2020.

ELIAS, N. La civiltà delle buone maniere. La trasformazione dei costumi nel mondo aristocratico occidentale. Bologna: Il Mulino, 1989.

FELTES, H. P. de M. et al. Metaphors, Metonymies and Empathy in Focal Groups Talk about Urban Violence in Brazil: A Dynamic Discourse Approach. Investigações, Recife, v. 28, n. 2, p. 1-33, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/1547. Acesso em: 14 jan. 2020.

FERRARI, N. L. A conceptualização da corrupção no discurso político: construção referencial e mobilização de frames nos debates presidenciais brasileiros de 2014. 2018. 160f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Linguística, Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2018. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/333203. Acesso em: 11 fev. 2020.

FILLMORE, C. J. Frame Semantics. In: THE LINGUISTIC SOCIETY OF KOREA (org.). Linguistics in the Morning Calm: Selected Papers from SICOL-1981. Seoul: Hanshin, 1982. p. 111-137. Disponível em: http://brenocon.com/Fillmore%201982_2up.pdf. Acesso em: 15 jan. 2020.

FOUCAULT, M. Surveiller et punir: naissance de la prison. Paris: Gallimard, 1975.

GONÇALVES, A. M. A bananização do racismo. Geledés, São Paulo, 1 maio 2014. Disponível em: https://www.geledes.org.br/bananizacao-racismo-por-ana-maria-goncalves/. Acesso em: 2 jan. 2020.

GOULD, S. J. A falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

HANKS, W. Língua como prática social: das relações entre língua, cultura e sociedade a partir de Bourdieu e Bakhtin. São Paulo: Cortez, 2008.

ISHIKAWA, C. M. L.; MIRANDA, N. S. Construindo um Pacto Social em sala de aula de Língua Portuguesa. Letras & Letras, Uberlândia, v. 3, n. 1, p. 70-92, 2017. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/5. Acesso em: 11 fev. 2020.

KOCH, I. V. Introdução à Linguística Textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Contexto, 2004.

KOCH, I. V.; BENTES, A. C.; CAVALCANTE, M. M. Intertextualidade: diálogos possíveis. São Paulo: Cortez, 2008.

LEACH, C. W. Against the notion of a “new racism”. Journal of Community & Applied Social Psychology, New Jersey, v. 15, p. 432-445, 2005. DOI: https://doi.org/10.1002/casp.841

LEONE, I. Caminhos do racismo brasileiro: violência, trabalho, escravidão. CartaCapital, São Paulo, 28 fev. 2019. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/justica/caminhos-do-racismo-brasileiro-violencia-trabalho-escravidao/. Acesso em: 2 jan. 2020.

MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

MARTINS, E. F. M. Frames neoliberais na retórica neopentecostal: aspectos referenciais e sociocognitivos. 2015. 233f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Linguística, Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2015. Disponível em: http://taurus.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270611/1/Martins_ErikFernandoMiletta_D.pdf. Acesso em: 11 fev. 2020.

MARTINS, M. Somos todos bananas. HuffPost Brasil, [S.l.], 28 abr. 2014. Disponível em: https://www.huffpostbrasil.com/mirelle-martins/somostodosbananas_b_5228743.html?ec_carp=4%5D589266521768700598. Acesso em: 2 jan. 2020.

MENDES, L. D. O macaco, a banana e o preconceito racial: um estudo sobre a metáfora no discurso. 2016. 102 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagem) – Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem, Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, 2016. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3568. Acesso em: 11 fev. 2020.

MIRANDA, N. S.; BERNARDO, F. C. Frames, discurso e valores. Caderno de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 55, n. 1, p. 81-98, 2013. DOI: https://doi.org/10.20396/cel.v55i1.8636596. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636596. Acesso em: 11 fev. 2020.

MONDADA, L.; DUBOIS, D. Construção dos objetos e categorização: uma abordagem dos processos de referenciação. In: CAVALCANTE, M. M.; RODRIGUES, B. B; CIULLA, A. (org.). Referenciação. São Paulo: Contexto, 2003. p. 17-52.

MORATO, E. M. A noção de frame no contexto neurolinguístico: o que ela é capaz de explicar? Cadernos de Letras da UFF, Niterói, n. 41, p. 93-113, 2010. Disponível em: http://www.cadernosdeletras.uff.br/joomla/images/stories/edicoes/41/artigo4.pdf. Acesso em: 11 fev. 2020.

MORATO, E. M. Processos de (des)legitimação linguístico-cognitiva: notas sobre o campo das patologias. Cadernos CEDES, Campinas, v. 38, n. 105, p. 159-178, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622018000200159. Acesso em: 11 fev. 2020.

MORATO, E. M.; BENTES, A. C. Frames em jogo na construção discursiva e interativa da referência. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 55, n. 1, p. 125-137, 2013. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636599. Acesso em: 11 fev. 2020.

MORATO, E. M.; BENTES, A. C. “O mundo tá chato”: algumas notas sobre a dimensão sociocognitiva do politicamente correto na linguagem. Revista USP, São Paulo, n. 115, p. 11-28, 2017. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/144198. Acesso em: 11 fev. 2020.

MORATO, E. M. et al. O papel dos frames na organização do tópico discursivo e na coesividade comunicacional na interação entre afásicos e não afásicos. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 59, n. 1, p. 91-110, 2017. DOI: https://doi.org/10.20396/cel.v59i1.8648347. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8648347. Acesso em: 11 fev. 2020.

MUNANGA, K. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.

MUNANGA, K. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. In: SEMINÁRIO NACIONAL RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO, 2., 2003, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, 2003. [s.p.]. Disponível em: https://www.geledes.org.br/kabengele-munanga-uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-identidade-e-etnia/. Acesso em: 22 jan. 2020.

NEYMAR JÚNIOR. Deeeeeitou @danid2ois [...], 27 abr. 2014. Instagram: @neymarjr. Disponível em: https://www.instagram.com/p/nTvbI8Rth0/. Acesso em: 2 jan. 2020.

PARINTINS LIMA, R. Frames em interação e indicialidade social de gênero em entrevistas com Laerte Coutinho. Veredas, Juiz de Fora, v. 22, n. 2, p. 37-57, 2018. DOI: https://doi.org/10.34019/1982-2243.2018.v22.28213. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/veredas/article/view/28213. Acesso em: 11 fev. 2020.

PARINTINS LIMA, R. A construção textual e sociocognitiva do racismo nos (des)alinhamentos à hashtag #SomosTodosMacacos. 2019. 374f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Linguística, Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2019. Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/335557. Acesso em: 11 fev. 2020.

PIRES, B. Não somos macacos. Placar, São Paulo, 28 abr. 2014. Disponível em: https://bololomineires.wordpress.com/2014/04/28/nao-somos-macacos/. Acesso em: 2 jan. 2020.

PIRES, F. B.; WEBER, M. H. Somos Todos Macacos e todos mestiços: visibilidade e naturalização do racismo. ECO-Pós, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 58-74, 2018. DOI: https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i3.20272. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/329927964_Somos_todos_mesticos_visibilidade_e_naturalizacao_do_racismo_na_campanha_Somos_Todos_Macacos. Acesso em: 11 fev. 2020.

REGINALDO, L. Racismo e naturalização das desigualdades: uma perspectiva histórica. Jornal da Unicamp, Campinas, 21 nov. 2018. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/ju/artigos/direitos-humanos/racismo-e-naturalizacao-das-desigualdades-uma-perspectiva-historica. Acesso em: 22 jan. 2020.

SACRAMENTO, M. #Somos todos macacos coisa nenhuma. Diário do Centro do Mundo, [S.l.], 28 abr. 2014. Disponível em: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/somos-todos-macacos-coisa-nenhuma/. Acesso em: 2 jan. 2020.

SADER, E. Somos todos macacos. Carta Maior, [S.l.], 28 abr. 2014. Disponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/Somos-todos-macacos/2/30806. Acesso em: 1 ago. 2016.

SANTANA, G. de; BONINI, L. M. de M.; PRADOS, R. M. N. Somos todos macacos ou bananas? Análise semiótica do discurso étnico-racial contemporâneo. REGIT, Itaquaquecetuba, v. 7, n. 1, p. 39-55, 2017. Disponível em: http://www.revista.fatecitaqua.edu.br/index.php/regit/article/view/REGIT7-ART3. Acesso em: 11 fev. 2020.

SANTOS, J. V. Racismo precisa ser visto como trauma central da violência no Brasil. Instituto Humanitas UNISINOS, São Leopoldo, 19 mai. 2018. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/579126-racismo-e-preciso-ser-visto-como-trauma-central-da-violencia-no-brasil. Acesso em: 2 jan. 2020.

SILVA, D. The Circulation of Violence in Discourse. In: SILVA, D. (org.). Language and Violence: Pragmatic Perspectives. Amsterdam/Philadelfia: John Benjamins, 2017. p. 107-124. DOI: https://doi.org/10.1075/pbns.279

SILVA JÚNIOR, H. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 abr. 2014. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2014/04/1446793-opiniao-somos-todos-humanos.shtml. Acesso em: 2 jan. 2020.

TOMASELLO, M. The Cultural Origins of Human Cognition. Cambridge/London: Harvard University Press, 1999.

VEREZA, S. Entrelaçando frames: a construção do sentido metafórico na linguagem em uso. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 55, n. 1, p. 109-124, 2013. DOI: https://doi.org/10.20396/cel.v55i1.8636598. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636598. Acesso em: 11 fev. 2020.

WHITEHEAD, K. Discursive approaches to race and racism. In: GILES, H.; HARWOOD, J. (org.). The Oxford Encyclopedia of Intergroup Communication. New York: Oxford University Press, 2018. p. 324-339. Disponível em: https://escholarship.org/uc/item/09n8d4v8. Acesso em: 11 fev. 2020.

XEXÉO, A. Somos todos macacos. O Globo, Rio de Janeiro, 30 abr. 2014. Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/somos-todos-macacos-12338913. Acesso em: 2 jan. 2020.




DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2237-2083.28.4.1637-1666

Refbacks

  • There are currently no refbacks.
';



Copyright (c) 2020 Rafahel Jean Parintins Lima, Edwiges Maria Morato

Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

e - ISSN 2237-2083 

License

Licensed through  Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional