Parâmetros vocais e prosódicos na fala de influenciadores digitais transgênero da mídia social brasileira / Vocal and Prosodic Parameters on Transgender Digital Influencers’ Speech on Brazilian Social Media

Geovana Soncin; Eryne Alves Bafum; Gabriela Aparecida Rodrigues Gonçalves; Giovanna Caroline Borges; Karoline Araujo dos Santos; Eliana Maria Gradim Fabbron

doi:10.17851/2237-2083.32.3.700-737

Parâmetros vocais e prosódicos na fala de influenciadores digitais transgênero da mídia social brasileira / Vocal and Prosodic Parameters on Transgender Digital Influencers’ Speech on Brazilian Social Media

Geovana Soncin, Eryne Alves Bafum, Gabriela Aparecida Rodrigues Gonçalves, Giovanna Caroline Borges, Karoline Araujo dos Santos, Eliana Maria Gradim Fabbron

Abstract

Resumo: Analisaram-se parâmetros vocais e prosódicos na fala de influenciadores digitais brasileiros transgêneros, por meio de avaliação perceptivo-auditiva e análise acústica para identificar semelhanças e diferenças. Também foram comparados os padrões acústicos de fala entre homens e mulheres transgênero (trans) e cisgênero (cis). Amostras de fala analisadas foram constituídas por áudios de doze vídeos selecionados, baseados em temas e visualizações, publicados no Instagram. Na avaliação perceptivo-auditiva, em avaliação cega, os juízes avaliaram como julgavam o gênero do falante e identificaram fronteiras prosódicas e proeminências usadas para fins expressivos. Na análise acústica, mensurou-se a frequência fundamental para caracterização vocal do falante, a variação de f0 e a produção de pausas como parâmetros indicativos de fronteiras prosódicas e, ainda, variação de f0 e de intensidade para marcação de proeminências. Observou-se que a fala dos sujeitos trans, seja por sua expressão vocal, seja por suas características prosódicas, não é avaliada exclusivamente por meio da recuperação de padrões acústicos. Na comparação dos parâmetros acústicos mensurados na fala de sujeitos trans e cis, observou-se que a fala de sujeitos trans é dialeticamente constituída, pois existem pontos de aproximação e distanciamento entre a caracterização de aspectos vocais e prosódicos na fala desses sujeitos em relação à fala do gênero declarado.

Abstract: Voice and prosody in speech of transgender Brazilian digital influencers were analyzed, using perceptual assessment and acoustic analyses to identify similarities and differences. Acoustic speech patterns between transgender (trans) and cisgender (cis) men and women were also compared. Speech samples analyzed consisted of audios from twelve selected videos published on Instagram. In a blinded perceptual assessment, judges evaluated how they judged the speaker’s gender and identified prosodic boundaries and prominences used for expressive purposes. In the acoustical analysis, the voice was measured by the fundamental frequency; prosodic boundaries were measured by f0 variation of pause production; also, prominence marking was measured by f0 variation and intensity. Results show that transgender subjects’ speech, either by their vocal expression or by their prosodic characteristics, is not perceived exclusively through the recovery of acoustical patterns. Acoustic parameters measured in speech of transgender subjects in comparison with speech of cisgender subjects showed that transgender speech is dialectically constituted, since there are points of approximation and distancing between the characterization of vocal and prosodic aspects of their speech and the characterization of these aspects in speech of the declared gender.

Keywords

representações identitárias; transgênero; avaliação auditiva; acústica; prosódia; identity representations; transgender; auditory assessment; acoustical analysis; prosody.

Full Text:

PDF (Português (Brasil))

References

ALVES, S. Brasil é o 3º país do mundo que mais buscou por LGBTQIA+ no último ano, segundo dados do Google. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2022/06/brasil-e-o-3-pais-do-mundo-que-mais-buscou-por-lgbtqia-no-ultimo-ano-segundo-dados-do-google.html. 28 Jun 2022 – 18h27. Atualizado em 28 Jun 2022. Acesso em: dezembro de 2023.

ASTÉSANO, C. et al. Prosodic cues to syntactic structure in French: The role of prosodic boundaries. Journal of Memory and Language, Amsterdã, v. 51, n. 1, p. 95-109, 2004. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jml.2004.02.003.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoievski. Trad. Paulo Bezerra. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1981.

BAKHTIN, M.; VOLOCHINOV, V. Discurso na vida e discurso na arte. Tradução de Cristóvão Tezza. In: Voloshinov, V.N. Freudism: a marxist critique. New York: Academic Press, 1976. p. 93-116.

BAKHTIN, M.; VOLOCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2004.

BARBOSA, P. A. Incursões em torno do ritmo da fala. Campinas: Pontes, 2006.

BARBOSA, P. A.; MADUREIRA, S. Manual de Fonética Acústica Experimental: aplicações a dados do Português. São Paulo: Cortez, 2015.

BARROS FILHO, C. A construção social da Voz. In: KYRRILLOS, L. R. Expressividade: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. p. 45-60. DOI: https://doi.org/10.15448/1980-3729.2004.23.3253.

BENEVIDES, B. G. Dossiê: assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras em 2022. Brasília, DF: Distrito Drag; ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), 2023. 109 p.

BOERSMA, P.; WEENINK, D. Praat. Doing phonetics by computer (Version 5.1), 2005. Disponível em: https://www.fon.hum.uva.nl/praat/. Acesso em: 10 de abril de 2024

BREEN, M.; et al. Acoustic correlates of information structure. Language and Cognitive Processes, Londres, v. 25, n. 7-9, p. 1044–1098, 2010. DOI: https://doi.org/10.1080/01690961003734037.

CAGLIARI, L. C. Prosódia: algumas funções dos supra-segmentos. Cadernos de estudos linguísticos, Campinas, v. 23, p. 137-151, 1992. DOI: https://doi.org/10.20396/cel.v23i0.8636850

CANAL, M. F. et al. Perceptual-auditory and acoustic analysis of breathiness in cis and transgender men and women. Journal of Voice, Philadelphia, no prelo, 2024. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2023.06.020.

CARPES, D. F. R. P. Comportamento prosódico e sintático do foco em PB: um estudo experimental de interface. 2019. 150f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Linguística, Faculdade de Letras, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019.

CUTLER, A.; NORRIS, D. The role of strong syllables in segmentation for lexical access. Journal of Experimental Psychology: Human Perception and Performance, Washington, v. 14, n. 1, p. 113–121, 1988. DOI: https://doi.org/10.1037/0096-1523.14.1.113.

DAHL, K. L.; MAHLER, L. A. Acoustic features of transfeminine voices and perceptions of voice femininity. Journal of Voice, Philadelphia, v. 34, n. 6, p. 961.e19-961.e26, 2020. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2019.11.002.

DIAS, E. C. A diferença entre transexual e transgênero: de que se trata para a psicanálise? Correio Express – Revista Online Escola Brasileira de Psicanálise. Disponível em: https://www.ebp.org.br/correio_express/2021/07/29/a-diferenca-entre-transexual-e-transgenero-de-que-se-trata-para-a-psicanalise/#_edn5. 29 de julho 2021. Acesso em: setembro de 2024.

D’IMPERIO, M., et al. Intonational Phrasing in Romance: The role of prosodic and syntactic structure. In: FROTA, S., VIGÁRIO, M.; FREITAS, M. J. (eds.). Prosodies: with special reference to Iberian Languages. Phonetics & Phonology Series. Berlin: Mouton de Gruyter, 2005, p. 59-97. DOI: https://doi.org/10.1515/9783110197587.

DRUMMOND, L. B. Fonoaudiologia e transgenitalização: a voz no processo de reelaboração da identidade social do transexual. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA SOCIAL. XV Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social, Belo Horizonte, 2009. Anais… Belo Horizonte: Associação Brasileira de Psicologia Social, 2009. p. 150-165.

ERICSDOTTER C, ERICSSON AM. Gender differences in vowel duration in read Swedish: Preliminary results. Working Papers, Stockholm, v. 49, p. 34–37, 2001.

FOWLER, C. A. Listeners do hear sounds, not tongues. The Journal of the Acoustical Society of America, New York, v. 99, n. 3, p. 1730-1741, 1996. DOI: https://doi.org/10.1121/1.414692.

GELFER, M. P.; BENNETT, Q. E. Speaking fundamental frequency and vowel formant frequencies: effects on perception of gender. Journal of Voice, Philadelphia, v. 27, n. 5, p. 556-566, 2013. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2013.03.007.

GELFER, M. P.; SCHOFIELD, K. J. Comparison of acoustic and perceptual measures of voice in male-to-female transsexuals perceived as female versus those perceived as male. Journal of Voice, Philadelphia, v. 14, n.1, p. 22-33, 2000. DOI: https://doi.org/10.1016/S0892-1997(00)80092-2.

GOLDSTEIN, L.; FOWLER, C. A. Articulatory phonology: A phonology for public language use. In: BEAUCHAMP, D.; FRANÇOISE, H.; LECOURS, M. (Org.) Phonetics and phonology in language comprehension and production: Differences and similarities. [S.l.]: Walter de Gruyter, 2003. p. 159-207. DOI: https://doi.org/10.1515/9783110895094.

GORHAM-ROWAN, M.; MORRIS, R. Aerodynamic analysis of male-to-female transgender voice. Journal of Voice, Philadelphia, v. 20, n. 2, p. 251-262, 2006. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2005.03.001.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. DOCUMENTO ORIENTADOR CGEB: TRATAMENTO NOMINAL DE DISCENTES TRAVESTIS E TRANSEXUAIS. São Paulo, 2015. Disponível em: https://midiasstoragesec.blob.core.windows.net/001/2017/10/2016-14-07-nomesocial.pdf. Acesso em: 9 jul. 2022.

GUSSENHOVEN, C. Types of focus in English. In: LEE, C.; GORDON, M.; BURING, D. (eds.). Topic and Focus: Cross-linguistic Perspectives on Meaning and Intonation. Dordrecht: Springer, 2006, p. 83-100. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4020-4796-1.

HARDY, T. L. D. et al. Acoustic Predictors of Gender Attribution, Masculinity. Journal of Voice, Philadelphia, v. 34, n. 2, p. 300.e11-300.e26, 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2018.08.005.

HILLENBRAND, J. et al. Acoustic characteristics of American English vowels. The Journal of the Acoustical Society of America, New York, v. 97, n. 5, p. 3099-3111, 1995. DOI: https://doi.org/10.1121/1.411872.

HILLENBRAND, J. M.; CLARK, M. J. The role of f0 and formant frequencies in distinguishing the voices of men and women. Attention, Perception, & Psychophysics, Berlim, v. 71, n. 5, p. 1150-1166, 2009. DOI: https://doi.org/10.3758/APP.71.5.1150.

HIRST, D.; DI CRISTO, A. Intonation systems: A Survey of Twenty Languages. Cambridge: CUP, 1998

HOULE, N.; LEVI, S. V. Effect of phonation on perception of femininity/masculinity in transgender and cisgender speakers. Journal of Voice, Philadelphia, v. 35, n. 3, p. 497. e23-497. e37, 2021. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2020.07.013.

JOHNSON, K.; MARTIN, J. Acoustic vowel reduction in Creek: Effects of distinctive length and position in the word. Phonetica, Basel, v. 58, n. 1-2, p. 81-102, 2001. DOI: https://doi.org/10.1159/000028489

LADD, D. R. Intonational phonology. Cambridge: University Press, 1996

LEHISTE, I. The perception of duration within sequences of four intervals. Journal of Phonetics, Amsterdã, v. 7, n. 4, p. 313-316, 1979.

LEUNG, Y; OATES, J; CHAN, S. P. Voice, articulation, and prosody contribute to listener perceptions of speaker gender: A systematic review and meta-analysis. Journal of Speech, Language, and Hearing Research, Rockville, v. 61, n. 2, p. 266-297, 2018. DOI: https://doi.org/10.1044/2017_JSLHR-S-17-0067.

LEVELT, W. J. M. Speaking: From intention to articulation. Cambridge: MIT Press, 1993.

LIBERMAN, A. M.; MATTINGLY, I. G. The motor theory of speech perception revised. Cognition, Amsterdã, v. 21, n. 1, p. 1-36, 1985. DOI: https://doi.org/10.1016/0010-0277(85)90021-6.

LIMA, A. M.; CONSTANTINI, A. C. Prosódia e fonoaudiologia: do fonoestilo ao transtorno da linguagem. In: FREITAG, R. M. K.; LUCENTE, L. (orgs.) Prosódia da fala: pesquisa e ensino. São Paulo: Blucher, 2017. p. 133 -144.

MATOS, M. Teorias de gênero ou teorias e gênero? Se e como os estudos de gênero e feministas se transformaram em um campo novo para as ciências. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 333-357, 2008. DOI https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000200003.

MARKOVÁ, I. Dialogicidade e Representações Sociais: As dinâmicas da mente. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

McNEILL, E. J. M; et al. Perception of Voice in the Transgender Client. Journal of Voice, Philadelphia,v. 22, n. 6, p. 727-733, 2006. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2006.12.010.

MERLO, S.; BARBOSA, P. A. Séries temporais de pausas e de hesitações na fala espontânea. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas v. 54, n. 1, p. 11-24, 2012.

MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS (Brasil) (org.). Manual orientador sobre diversidade. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/ptbr/assuntos/noticias/2018/dezembro/ministerio-lanca-manual-orientador-dediversidade/copy_of_ManualLGBTDIGITAL.pdf. Acesso em: 29 jul. 20

MOSCOVICI, S. La psychanalyse, son image et son public. Paris: Press Universitaires de France, 1961.

MUNSON, B. The acoustic correlates of perceived masculinity, perceived femininity, and perceived sexual orientation. Language and Speech, Thousand Oaks, v. 50, p. 125-142, 2007. DOI: https://doi.org/10.1177/00238309070500010601.

NASCIMENTO, J. C.; CHACON, L. Por uma visão discursiva do fenômeno da hesitação. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 50, n. 1, p. 59-76, 2006. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1395.

NEUMANN, K.; WELZEL, C. The importance of the voice in male-to-female transsexualism. Journal of Voice, Philadelphia, v. 18, n. 1, p. 153-167, 2004. DOI: https://doi.org/10.1016/S0892-1997(03)00084-5.

NESPOR, M.; VOGEL, I. Prosodic Phonology. Dordrecht: Foris Publications, 1986.

OWEN, K.; HANCOCK, A. B. The role of self- and listener perceptions of femininity in voice therapy. International Journal of Transgenderism, v. 12, n.4, p. 272-284, 2010. DOI: https://doi.org/10.1080/15532739.2010.550767.

PAPELEU, T. et al. Intonation parameters in gender diverse people. Journal of Voice, Philadelphia, [s.l.], [no prelo}, 2023. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2022.12.020.

PATTERSON, R. D. Perception of prosody. In: REMEZ, R.; IVERSON, P. B. (eds.). The Handbook of Speech Perception. Wiley-Blackwell, 2019. p. 311-340.

PIJPER, J. R.; SANDERMAN, A. A. On the perceptual strength of prosodic boundaries and its relation to suprasegmental cues. The Journal of the Acoustical Society of America, New York, v. 96, n. 4, p. 2037-2047, 1994. DOI: https://doi.org/10.1121/1.410145.

PINTO, J. P. Pragmática. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à Linguística: domínios e fronteiras, volume 2. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.

RIBEIRO, P. B.; SOBRAL, A. Eu, o outro (Outro) e o vazio na constituição da representação identitária. DELTA: Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, São Paulo, v. 37, n. 1, 2021, p. 1-25. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-460X2021370110.

REIS, T., org. Manual de Comunicação LGBTI+. 2ª edição. Curitiba: Aliança Nacional LGBTI / GayLatino, 2018.

SANTOS, K. A. dos, et al. Focalização prosódica na fala de crianças com desenvolvimento fonológico típico e atípico: análise duracional. Veredas Revista de Estudos Linguísticos, Juiz de Fora, v. 21, n. 1, p. e40928, 2023. DOI: https://doi.org/10.34019/1982-2243.2023.v27.40928.

SCHMIDT, J. G. et al. O desafio da voz na mulher transgênero: autopercepção de desvantagem vocal em mulheres trans em comparação à percepção de gênero por ouvintes leigos. Revista CEFAC, São Paulo, v. 20, p. 79-86, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-021620182011217.

SERRA, C. R. Realização e percepção de fronteiras prosódicas no português do Brasil: fala espontânea e leitura. 2009. 214 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.

Silva, E. R.; Oliveira, S. M. D. A.; Silva, M. G. P. Promoção à saúde vocal em homens transgêneros. Distúrbios da Comunicação, 33(1), 173-177, 2021.

SONCIN, G. Alongamento em fronteira de frase entoacional no Português do Brasil: evidências a partir de um design experimental. GRADUS: Revista Brasileira de Fonologia de Laboratório, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 64-80, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.47627/gradus.v3i1.119

SONCIN, G.; TENANI, L. E. Variações de F0 e configurações de frase entoacional: análise de estruturas contrastivas. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 10, n. 2, p. 534–558, 2016. DOI: 10.14393/DL22-v10n2a2016-6.

SONCIN, G.; TENANI, L.; BERTI, L. Percepção de pausa em fronteira prosódica. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 4, n. 21, p. 143-164, 2017. DOI: https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2017v21n41p143

SONCIN, G.; TENANI, L.; BERTI, L Phonologic representation and speech perception: the role of pause. Diacrítica, Minho, v. 33, n. 2, p. 4-18, 2019. DOI: doi.org/10.21814/diacritica.401

SPAZZAPAN, E. A. et al. Características acústicas da voz em diferentes ciclos da vida: revisão integrativa da literatura. Revista CEFAC, São Paulo, v. 21, p. e15018, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-0216/201921315018.

SPAZZAPAN, E. A. et al. Smoothed cepstral peak analysis of Brazilian children and adolescents speakers. Journal of Voice, Philadelphia, v. 38, n.5, p. 1149−1155, 2022. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvoice.2022.02.002.

SPIZZIRRI, G. et al. Proportion of ALGBT adult Brazilians, sociodemographic characteristics, and self-reported violence. Scientific Reports, Londres, v. 12, n. 1, p. 11176, 2022. DOI: https://doi.org/10.1038/s41598-022-15103-y.

SWERTS, M.; GELUYKENS, R. Prosody as a marker of information flow in spoken discourse. Language and speech, Thousand Oaks, v. 37, n. 1, p. 21-43, 1994. DOI: https://doi.org/10.1177/002383099403700102.

TERKEN, J.; HERMES, D. The perception of prosodic prominence. In: HORNE, M. (ed.). Prosody: Theory and Experiment. Studies presented to Gösta Bruce. Dordrecht: Springer Netherlands, 2000. p. 89-127. DOI: https://doi.org/10.1007/978-94-015-9413-4_5.

VAN BORSEL, J.; DE POT, K.; DE CUYPERE, G. Voice and physical appearance in female to-male transsexuals. Journal of Voice, Philadelphia, v. 23, n. 4, p. 494-497, 2009.

VIEIRA, V. F. Padrão entoacional e duracional da fala de mulheres transexuais. 2018. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fonoaudiologia) – Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

VILLAS-BÔAS, A. P. et al. Acoustic Measures of Brazilian Transgender Women’s: A Case-Control Study. Frontiers in Psychology, Lausanne, v. 12, n. 12, p. 622526, 2021. DOI: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2021.622526.

ZELLNER, B.. Pauses and the temporal structure of speech. In: KELLER, E. (Ed.). Fundamentals of speech synthesis and speech recognition. Chichester: John Wiley, 1994. p. 41-62.

WOLFE, V.I.; RATUSNIK, D.L.; SMITH, F.H.; NORTHROP, G. Intonation and Fundamental Frequency in Male-to-Female Transsexuals. Journal of Speech and Hearing Disorders, Rockville, v. 55, n. 1, p. 43- 50, 1990. DOI: https://doi.org/10.1044/jshd.5501.43.

DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2237-2083.32.3.700-737