Como você vê o futuro da EAD na universidade pública brasileira?
Resumo
A mídia costuma ser implacável em relação à EAD: tomando por base uma realidade inegável na qual os antigos “cursos de fim de semana”, na maioria mas nem todos – justiça seja feita! – fábricas de diplomas, tornaram-se cursos a distância (mais baratos, mais cômodos e sem preocupação com a qualidade de ensino), a rajada de críticas contra a EAD é do tipo “atire antes e veja depois”, ou melhor, “atire antes e não veja depois”. A população é induzida a pensar que, sendo online, é de baixa qualidade.
Mas porque será que professores de universidades públicas, muitos com pesquisas financiadas por CNPq, CAPES e agencias de fomento estaduais como a FAPEMIG, apostam nessa modalidade de ensino? Com certeza é ofensivo para muita gente colocar qualquer tipo de EAD na mesma categoria. Pesquisas de âmbito nacional e internacional mostram inúmeras qualidades para uma EAD bem feita. Como qualquer modalidade de ensino, há bons e maus professores e ninguém julga que o ensino presencial é ruim porque existem maus professores. E, infelizmente, não são poucos.
Para refletir sobre este assunto, convidamos alguns dos inscritos no UEADSL a apresentar sua resposta à pergunta-chave desta mesa e convidamos você a enriquecer com seus comentários este debate.
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