A proposito di trobairitz

Marirì Martinengo

Resumo


Na Occitânia dos séculos XII e XIII havia uma sociedade feminina, onde as damas possuíam uma certa importância, e sua voz se fazia ouvir. As trobairitz são a expressão dessa sociedade. Num confronto entre a poesia occitana e a épica francesa observa-se bem a posição da dama. Nos partimens e nas tensos aparecem as mulheres como conselheiras e educadoras. Observe-se a estética e a ética na tenso de Gullelma di Rosers, o amor entre as damas em Bieiris di Romans e em Azalais d’Altier; a paixão em Castelloza, o tema do distanciamento em Clara d’Anduza e em Azalais di Porcairagues. A posição de relevo das mulheres, no movimento cátaro, assim como na língua e na cultura d’oc, foi importante na formação da identidade occitana. Segue um estudo que elenca os nomes das trobairitz, mesmo daquelas cuja obra se perdeu e que deixaram sua memória nos seus contemporâneos e nas gerações sucessivas; estudase aqui a questão do anonimato, do tempo e dos lugares em que floresceu a poesia occitana feminina, abordando a classe social das mulheres trovadoras, os pastiches, ou seja, algumas místicas e as stilnovistas italianas.

Nell’Occitania dei secoli XII e XIII c’era società femminile, cioè una società in cui si teneva gran conto delle donne e la voce femminile era ascoltata. Le Trobairitz sono espressione di tale società. Confronto fra la poesia occitana e l’epica franca riguardo alla posizione della donna. Nei partimen e nelle tenzoni appaiono in luce autorevole, ad esse uomini e donne ricorrono per consiglio; accettarono di svolgere funzione di educatrici; seguono esempi tratti dalle poesie. Confronto fra estetica ed etica nella tenzone di Gullelma di Rosers; amore fra donne in Bieiris di Romans e in Azalais d’Altier; la passione in Castelloza; il tema della lontananza in Clara d’Anduza e in Azalais di Porcairagues. Accenni al Catarismo e alla posizione di rilievo delle donne in questo movimento spirituale, che, insieme alla lingua e alla cultura, fu fautore dell’identità occitana. Segue un corollario che elenca i nomi di tutte le Trobairitz, anche di quelle la cui opera è andata perduta e/o che hanno lasciato memoria nei contemporanei e nelle generazioni successive; si affronta la questione dell’anonimato; si illustrano i tempi e i luoghi in cui fiorì la poesia occitana femminile, la classe di appartenenza delle poetesse, le epigoni delle Trobairitz, cioè alcune mistiche, le stilnoviste italiane.


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2359-0076.27.37.99-121

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