O lugar da cultura nos Jogos Olímpicos: uma análise dos Jogos de Berlim (1936)

Juliana da Silva Pinto Carneiro

Resumo


Este artigo pretende analisar a programação cultural e artística dos Jogos Olímpicos, a partir da compreensão que os programas de cultura são um campo privilegiado para a consolidação dos aspectos simbólicos presentes nas edições destes megaeventos.  Na primeira parte do artigo as informações estão sistematizadas em um breve panorama temporal, estruturado a partir de três momentos: a) De 1896 a 1912: as artes e a cultura não estavam formalmente inseridas nos Jogos Olímpicos; b) De Estocolmo 1912 a Londres 1948: edições de Jogos Olímpicos com competições das artes olímpicas; c) De Melbourne 1956 a Barcelona 1992: as diferentes concepções de programação cultural. Na segunda parte, o artigo investiga mais detidamente os Jogos de Berlim (1936), partindo da premissa que o governo alemão entendeu a “força simbólica dos elementos culturais” e a potencializou com estratégias de propaganda para consolidar as principais representações do modelo nazista.


Palavras-chave


Programação Cultural; Jogos Olímpicos; Cultura; Jogos de Berlim.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2526-4494.3.1.154-176

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ISSN: 2526-4494 / Qualis-Capes: A4 (provisório)


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