Mitologia moderna e iluminação profana: um breve passeio pelos caminhos do surrealismo

Lucas Toledo de Andrade

Resumo


Esse artigo pretende investigar as relações entre mito e literatura trazidas pelo movimento surrealista, bem como o conceito de iluminação profana, oriundo dos estudos de Walter Benjamin a respeito dessa vanguarda. Para isso pretende-se abordar algumas criações elaboradas por importantes nomes do surrealismo, como é o caso de André Breton e Louis Aragon, por meio de uma leitura que tratará da possibilidade da criação de uma mitologia moderna e da relação disso com a ideia de iluminação profana, em obras como Nadja e Camponês de Paris, ambas de 1928, além disso, busca-se tratar do modo como o uso dos mitos, ressignificados na modernidade, por meio da aproximação entre arte e vida, permitiria um novo olhar do homem para o seu tempo e para o mundo que o rodeava, o que poderia, em última instância, revelar caminhos que levariam a transformação e ao reencantamento da realidade.

 

 


Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.22.2.266-281

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.