Memórias da resistência: de Maria Pilla a Menalton Braff

Arthur Aroha Kaminski da Silva

Resumo


este artigo pretende analisar e comparar processos construtivos de representação e memória da resistência contra as ditaduras militares latino americanas. A abordagem ou recorte escolhido consiste em análises individuais de dois romances de cunho parcialmente autobiográfico: Volto semana que vem (2015) de Maria Regina Jacob Pilla, e Na teia do sol (2004) de Menalton João Braff. E posterior comparação dos processos e tom de escrita dos dois autores, bem como da imagem que cada um constrói ao representar os movimentos de resistência de que faziam parte, além das descrições dos efeitos destes atos de resistência em si mesmos. Ademais, o artigo pretende ainda relacionar estas duas obras com as discussões teóricas sobre o romance histórico e autobiográfico, e com os debates sobre a fronteira disciplinar entre Literatura e História, a partir de autores como Alfred Döblin, Cristiane da Silveira e Linda Hutcheon, entre outros.


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.23.1.133-146

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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