Melusina e “Bela das brancas mãos”: um diálogo intertextual

Márcia Maria de Melo Araújo, Thiago Coelho Vale

Resumo


No presente artigo, refletimos sobre o diálogo entre o conto "Bela, das brancas mãos", do livro Longe como o meu querer de Marina Colasanti (2008), e a lenda de Melusina, atentando para a especificidade de cada texto, assim como para valores e mentalidades das épocas em confronto. Buscamos compreender as relações dialógicas entre literatura, história e imaginário, investigando a respeito da figura feminina e sua propensão para o libidinoso na visão patrística. Como metodologia, empregamos fontes como Fonseca (2011), Jean d’Arras (1393) e Henri Donteville (1973). A ideia é examinar os diversos pronunciamentos textuais acerca da mulher nos períodos medieval e contemporâneo. Os textos foram lidos intertextualmente, uma vez que Marina Colasanti parece retomar o diálogo com a tradição medieval da mulher-serpente. Este trabalho é produto parcial de plano de trabalho relacionado ao tema e intitulado “‘Bela, das Brancas Mãos’ e o diálogo com a lenda de Melusina: as mulheres-serpentes”, desenvolvido por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Estadual de Goiás, sob coordenação da Profa. Dra. Márcia Maria de Melo Araújo.


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.27.1.315-329

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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