A história do Brasil como um pot-pourri anárquico: análise do espetáculo À tardinha no Ocidente

Thiago Landi

Resumo


À tardinha no Ocidente é um espetáculo de rua estreado em 2014 pelo grupo belorizontino Primeira Campainha e artistas convidados. Este artigo se dedica a analisá-lo sob dois marcos teóricos que pensam as íntimas relações entre teatro e política: o primeiro, trazido por Jacques Rancière, reflete sobre o lugar do espectador frente ao acontecimento cênico, reconhecendo a sua emancipação como leitor e desbravador de signos. O segundo, proposto por Sara Rojo, pensa o Anarquismo não apenas como sistema político, mas como uma atitude – a qual chama de pulsão anárquica – capaz de afetar a construção artística e a sua recepção. Ambos os estudos serviram como provocações para o presente trabalho, que reconhece na formulação ética e estética de À tardinha no Ocidente a entrega de chaves de leitura para se pensar a complexa história do Brasil.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.24.1.163-173

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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