Cara e Máscara, Corpo e Escritura: marcas em Eliane Potiguara

Adriana de Oliveira Alves Corrêa

Resumo


A construção cultural e identitária esfacelada da escritora Eliane Potiguara pode ser entendida como fruto da problemática do contato das nações indígenas com os demais membros da sociedade brasileira. Por isso, esta pesquisa tem como objetivo compreender as relações entre as assimetrias da autoafirmação e da condição étnica e feminina da autora – que está inserida no limiar entre culturas indígenas e ocidentais – com o seu fazer literário fragmentado na obra Metade Cara, Metade Máscara (2004). Antes da análise proposta, expusemos breves considerações sobre as especificidades da escritora indígena dentro do contexto da colonização que atingiu o Brasil e toda a América Latina. Além disso, discutimos, brevemente, a respeito das questões de violência relacionadas ao corpo feminino indígena e ao território. Com isso, compreendemos que é possível a aproximação das particularidades que envolvem a constituição da identidade indígena, feminina e culturalmente múltipla da autora com o seu processo de criação literária.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.24.3.149-160

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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