Movimento de sankofa como estratégia de sobrevivência em Roteiro Para Aïnouz, vol. 2

Beatriz Lima do Prado

Resumo


O objetivo deste artigo é mostrar de que forma o rap, que se estabiliza no Brasil na década de 80, se tornou potente meio de resistência contra a violência destinada a determinadas populações desde o empreendimento colonial. A partir da análise do álbum Roteiro para Aïnouz, vol. 2, do rapper cearense Don L, este ensaio procura examinar a maneira com que as expressões artísticas podem ser tanto plataforma para a denúncia de uma realidade opressora, quanto espaço especulativo para a construção de novos e positivos imaginários. Por fim, é observado de que forma o projeto de nação proposto pela linha conceitual da obra se alia ao princípio africano de sankofa, ao passo que resgata a sabedoria ancestral para delinear um cenário utópico de (re)humanização da população colonizada.  



Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.29.1.47-63

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.