Acessos, sentidos e significados para "Menina e Moça", de Bernardim Ribeiro

Tatiana Pequeno

Resumo


O presente artigo deriva de alguns questionamentos relativos ao universo da obra Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro. Tal como se apresenta, o livro indeterminado do autor quinhentista funciona como marco nodular da literatura portuguesa, na medida em que configura estratégias de passagem não só de um universo medieval, subscrito no tom de queixa das antigas cantigas, como também apresenta questionamentos da ordem do ser e da sua existência, que podem ser radicalizados na seguida poética camoniana, por exemplo, definindo desse modo alguns dos pilares do Renascimento e do começo histórico da Idade Moderna. Apesar de localizado nesse entre-lugar em que quaisquer definições de estilo parecem insuficientes, tencionamos buscar aportes teóricos para alguma análise da referida obra em dois nomes contemporâneos, a saber o filósofo italiano Giorgio Agamben, e o crítico literário e o escritor português  Helder Macedo.


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.19.3.42-53

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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