The two faces of a myth: the Frankenstein myth and its mythological heritage

Talita Alves

Resumo


Frankenstein, escrito por Mary Shelley, remete à figura mitológica de Prometeu desde o subtítulo do romance. Frankenstein é um Prometeu moderno, ajustado aos padrões românticos da época em que foi escrito. Assim como Prometeu, Frankenstein também é o criador de um novo ser, porém sua criatura se torna um monstro incontrolável, o que evidencia a falibilidade humana. Prometeu não é o único mito usado por Mary Shelley para compor sua obra; ela também alude à história cristã da criação e queda dos homens através do épico Paraíso Perdido de John Milton. Frankenstein e sua criatura podem ser comparados a várias personagens de Paraíso Perdido em diferentes partes do romance. Apesar das alusões a Paraíso Perdido e a Prometeu, Frankenstein não é uma mera repetição destes mitos, a história de um cientista que cria um monstro se tornou um mito romântico que ainda permanece vivo no imaginário das pessoas.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.20.2.131-139

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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