O caminho é sempre seu: uma leitura de "Sidarta", de Hermann Hesse

Roy David Frankel

Resumo


Este estudo busca fazer uma leitura do romance Sidarta de Hermann Hesse centrada no processo de abertura existencial do personagem homônimo. De forma a subsidiar essa discussão, serão apresentados alguns conceitos budistas e hinduístas correlatos, além de determinados elementos da filosofia de Martin Heidegger. A partir dessa análise, pode-se perceber que a construção individual do caminhar de Sidarta é um eixo central e estruturador do romance, permitindo ao leitor acompanhar essa jornada rumo a si mesmo como duplo do seu próprio processo de busca de uma existência autêntica. Através das ferramentas literárias utilizadas, ao ler sobre a sede existencial do personagem central somos tomados pela mesma sede, permitindo uma problematização de nossa própria vivência de mundo.


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.21.1.203-219

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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