Beckett com Deleuze: tecituras possíveis do esgotamento
Resumo
Defendendo a ideia de que a tarefa maior do escritor contemporâneo é denunicar o caráter ilusório da arte representativa, o autor irlandês Samuel Beckett realiza em sua obra um processo, nomeado por Deleuze, de esgotamento da linguagem. Primeiramente, mostraremos esse exercício beckettiano na busca do esgotamento da linguagem em sua trilogia romanesca do pós-guerra. Em seguida, mostraremos como em suas peças para televisão, pouco analisadas por seus críticos, esse projeto de esgotamento se fará presente, indo inclusive mais além: Beckett propõe não somente esgotar as palavras e as vozes, mas esgotar todas as possibilidades de expressão através do espaço e das imagens.
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.21.2.113-123
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.