Living on or Textual Afterlife: "Frankenstein" and "Paradise Lost"

Luiz Fernando Ferreira Sá, Talita Cassemiro Paiva Alves

Resumo


Propomo-nos a ler Frankenstein de Mary Shelley como uma adaptação de Paradise Lost, de John Milton. Adaptação, na nossa leitura, se inicia na qualidade "palimpsestuosa" ou lógica suplementar inerente a este processo de criação, como teorizado por Julie Sanders e Linda Hutcheon, e chega ao momento em que um texto (Frankenstein), em face do evento de outro texto (Paradise Lost), tenta responder ou produzir uma contra-assinatura (Jacques Derrida). Neste sentido, a adaptação não é nem imitação, nem reprodução, nem metalinguagem, mas um reconhecimento da fluidez dos textos ao longo do tempo (história, história literária) e espaço (culturas, diferentes posições do sujeito). Em última análise, a questão não é como um escritor ou um texto influencia outro, ou como podemos visualizar trajetórias textuais na tradição literária, mas a possibilidade da adaptação se tornar uma resposta pontual, crítica, finita de um texto a outro, uma espécie de leitura como contra-assinatura (Derrida).


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.22.3.263-278

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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