As Siluae de Estácio e o desenvolvimento do gênero lírico na Antiguidade

Luiza Helena Rodrigues de Abreu Carvalho, Natan Henrique Taveira Baptista

Resumo


O artigo demonstra a participação das Siluae de Estácio no cânone lírico, de onde são comumente excluídas. Para tal, expusemos o desenvolvimento e modificações do gênero lírico desde a Grécia arcaica até a sua chegada na Roma imperial. Feito isso, identificamos a silva como uma prática poética do gênero epidítico, na vertente do elogio, utilizando para tal as prescrições dos manuais retórico antigos - como a Retórica de Aristóteles, a Rhetorica ad Herennium, a Institutio oratoria de Quintiliano e o Sobre o epidítico de Menandro Retor. Finalmente, exemplificamos as características encomiásticas nas Siluae de Estácio, utilizando-nos do epidítico retórico, concluindo que o louvor de ocasião, característica da lírica antiga, funcionava como pretexto na composição do encômio aos destinatários em cada poema.


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.25.1.25-44

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ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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