Oswald e Mário: uma guerra revista e ampliada por Haroldo de Campos

Thiago de Melo Barbosa

Resumo


Partindo da revisão empreendida pelo poeta concreto Haroldo de Campos acerca da obra de Oswald de Andrade, o presente artigo analisa os momentos em que, dentro de tal processo de reabilitação do autor de Memórias Sentimentais de João Miramar, Haroldo, em conjunto com os outros poetas do concretismo, constrói um discurso crítico que converge para a ampliação da famosa querela do nosso modernismo: a “guerra” entre seus líderes, Oswald e Mário de Andrade. A ideia central é de que o poeta-crítico, repensando essa disputa, que até então vinha sendo vencida pelo autor do Macunaíma, intenta promover uma bifurcação na história da literatura brasileira. Com isso, discute-se a vinculação do embate Mario/Oswald a um projeto maior de revisão da tradição literária nacional, no qual a crítica concretista, e em especial a haroldiana, irá se engajar do início ao fim de sua atuação.  


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.25.2.153-165

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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