A cousa não foi assim, foi pior: seique, de Susana Sánchez Arins e a (des)memória da repressão franquista na Galiza

Joyce Rodrigues Ferraz-Infante

Resumo


O objetivo deste trabalho é demonstrar como a escritora galega Susana Sánchez Arins, por meio de uma escritura fragmentada constrói em seique uma narrativa que recupera memórias do passado familiar para contar a história de um tio-avô que havia sido um dos mais temidos repressores franquistas da região de Pontevedra, Galiza. A partir de uma contextualização sobre a história da Galiza nos primeiros meses do golpe de estado de 1936, elabora-se a apresentação de fatos e suas tentativas de interpretação que permitem acercar-se do texto de Sánchez Arins e perceber sua capacidade de configurar uma representação dos modos de apreensão do conhecimento histórico por meio da história oral, da convivência familiar e comunitária, além do que se obtém por meio do acesso a documentos e arquivos.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.26.2.27-43

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ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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