O impossível do trauma e o infamiliar: aproximações entre literatura e psicanálise no romance Quem faz gemer a terra
Resumo
Este artigo pretende conjecturar, por meio da análise da obra <i>Quem faz gemer a terra</i>, de Charles Kiefer, questões de interesse tanto à psicanálise quanto à literatura. Delineia-se um paralelo entre questões como representações do trauma, encontro com o infamiliar e articulações da infância com a perversidade e a culpa. Percebe-se um caráter indizível ao trauma, subjetiva a cada sujeito, na sua elaboração única de tempo e espaço perante à rememoração do primeiro tempo do trauma, sempre infantil. Também, no que tange ao trauma, fica notória sua condição de impossibilidade que é tanto matéria quanto resultado do próprio encontro com o indizível da falta de significação.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.29.1.155-173
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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)
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