Do mestiço à negra dor silenciada: a estetização do silêncio na literatura afro-brasileira
Resumo
Levando-se em conta a experiência mestiça na constituição da identidade negra no Brasil, o presente artigo busca identificar os mecanismos discursivos e estéticos da produção literária de escritores mestiços. A partir da leitura do poema Reconhecimento de Nêmesis, de Mário de Andrade, de seu livro A costela do grão cão (1941), desenvolve- se um processo analítico que prioriza a constituição da negritude a partir da experiência do entre-lugar de sujeitos mestiços nas identidades sociais – sendo estas constituídas, no texto literário, pela utilização do silêncio como recurso estético e discursivo.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.28.3.168-181
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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)
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